Nosso presidente nacional do Partido Verde, José Luiz Penna , em muitos pronunciamentos que faz pelo Brasil afora, quando analisa a atuação do nosso partido, sempre afirma o fato da sociedade civil cobrar do PV soluções de muitas agressões à natureza. Aqui no Ceará, não raro, recebemos denúncias de ações depredadoras que acontecem com muita frequência em nossas cidades. As pessoas enxergam no Partido Verde a instituição responsável para resolver os vários problemas ambientais.
Recordamos de uma denúncia de aterramento em um trecho próximo ao Rio Cocó. Imediatamente, contatamos a Secretaria Regional da Prefeitura de Fortaleza e encaminhamos a denúncia para as devidas providências.Outro dia, um médico se dirigia a nós, bastante irritado, e protestava com relação a ação da Prefeitura de asfaltar um ruela em uma Vila no bairro Monte Castelo.
Juntamente com alguns companheiros, fomos ao local. Constatamos o absurdo da ação pública. Um pequeno trecho de asfalto já estava feito naquele bucólico espaço público. Com muito esforço, conseguimos com o órgão público competente da Prefeitura a suspensão da obra. Aliás, diga-se de passagem, é muito lamentável no seio da população desta Cidade a cultura da defesa das ruas asfaltadas. Hoje, praticamente, todo o sistema viário de Fortaleza está asfaltado, impermeabilizando o solo, causando grandes malefícios ambientais como, por exemplo, as grandes enchentes.
Domingo passado, retornávamos da praia, quando tocou o celular. No outro lado da linha, com uma voz trêmula, expressava revolta. Falava Dona Helena: “é o presidente do Partido Verde ? Eu queria denunciar o corte da minha goiabeira que eu cuidava com tanto carinho aqui no Condomínio...” Ouvimos atentamente o seu clamor e a sua revolta contra a direção do Condomínio. Prometemos, então, ir visitá-la e ver o que poderíamos fazer. Na quinta feira fui ao bairro Água Fria onde fica o Condomínio e conheci Dona Helena e o local de sua morada.
Fomos recebidos por ela e sua filha, a psicóloga Zulmira. Era realmente um espaço muito verdejante. Mãe e filha logo me levaram ao local do “ crime ecológico”. Testemunhei os sinais de existência da outrora goiabeira. Nada mais poderíamos fazer. Mas, como tudo que acontece na vida, se pode tirar partido para uma boa ação, fomos até à sede do Condomínio e conversamos com a síndica e sua auxiliar. No início, o diálogo parecia ser difícil. Discutimos sobre os critérios para o corte e a poda das árvores /arbustos.
Nossa participação naquele momento foi de mediar o conflito Propomos que, as decisões de intervenção na área externa do Condomínio, fossem definidas democraticamente, ouvindo os proprietários e inquilinos dos apartamentos. No final consolidou-se um clima de concórdia e paz. Dona Helena estava tranquila. A partir de agora, ela , como qualquer outro morador, não será mais surpreendida com o corte de suas plantas cuidadas com tanto carinho. Relevemos a aceitação da direção do Condomínio de ter um novo procedimento de gestão. Valeu a reação de Dona Helena, um exemplo de cidadania a ser seguido por todos nós.
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