12 de novembro de 2009

AMPLIAÇÃO DA ESCOLA JOSÉ MOURA, NA CACHOEIRA

CEL. JOSÉ DE MOURA CAVALCANTI
Ex-deputado estadual provincial pelo Partido Liberal

CASARÃO DA CACHOEIRA

MAIS UMA AMPLIAÇÃO

EU COM OS PROFESSORES


AMPLIAÇÃO DA ESCOLA JOSÉ MOURA, NA CACHOEIRA

No dia nove de novembro do ano de 2009, a convite da Prefeitura e da professora / diretora Graça Timbó compareci à inauguração de mais uma ampliação da Escola José de Moura. Esta Escola foi construída a cinqüenta anos, na gestão do então Prefeito Antonio Câmara. Quando fui Prefeito de Maranguape este equipamento escolar foi ampliado para atender ao aumento da demanda de alunos do Distrito da Cachoeira.
Cachoeira se originou da antiga propriedade do senhor José de Moura Cavalcanti, ex-deputado provincial de Maranguape. Seus descendentes, numa medida democrática e justa, digna de reconhecimento, proporcionaram a posse da terra aos agricultores locais que se organizaram em torno do Comitê Agrícola. Paulatinamente, foi se consolidando a Vila em torno do Casarão da antiga fazenda dos “Moura Cavalcanti”. A comunidade de Cachoeira sempre se notabilizou pela força da união dos seus moradores. Lá, historicamente, se consolidaram várias lideranças comunitárias, como a do professor Elias Cavalcanti e a da professora Graça Timbó.
Hoje, o Casarão, patrimônio histórico tombado por lei municipal, abriga a sede do Eco-Museu, equipamento comunitário de valiosa contribuição para o desenvolvimento de toda a região.
A Escola José de Moura muito contribui para a formação da juventude com um grande empenho dos professores/professoras e de todo o quadro de servidores sob a liderança abalizada da dinâmica professora Graça Timbó.
Agora, com melhores condições físicas e ambientais este espaço educativo irá favorecer mais qualidade na formação dos jovens, e assim contribuir para o desenvolvimento sustentável do Distrito de Cachoeira.

2 de novembro de 2009

RIACHO MACEIÓ, O DESAFIO DA RESSURREIÇÃO

Rodrigues e Marcelo Silva
Vendo com os próprios olhos...

Resquícios de água



Hoje, muito lixo

Como seria...(projeto)

RIACHO MACEIÓ, O DESAFIO DA RESSURREIÇÃO


O Riacho Maceió é mais um recurso natural da cidade de Fortaleza que está morrendo. Recebi o convite do ambientalista João Rodrigues dos Santos para fazer uma visita à área aonde desemboca o riacho. Lá andamos, observamos atentamente a paisagem, fotografamos e conversamos com moradores do local.
O ambiente está totalmente transformado, já não existe a flora original. O lixo predomina em diversos locais. A área de preservação do riacho foi invadida por construções irregulares com destaque para os ”arranha-céus” luxuosos recentemente construídos.
Existe uma proposta de revitalização da foz do riacho por parte de um grupo empreendedor denominado NORPAR. Ela foi formalizada na gestão do ex-prefeito Juracy Magalhães. Inclusive a empresa já iniciou o processo de indenização de benfeitorias de setenta e três famílias assentadas. O grupo propõe a construção de duas grandes torres de habitação. Em contra partida, consolidaria a implantação de um parque público de aproximadamente 17 mil metros quadrados e a locação de uma via paisagística em área de propriedade da empresa. A atual gestão de Fortaleza propõe algumas mudanças. Como: implantação de projeto de drenagem e recuperação do Riacho Maceió, manutenção do parque durante dez anos, doação à cidade de mais de cem casas, elaboração do projeto de urbanização do bairro Serviluz, não canalização do riacho, ampliação do recuo da APP (Área de Preservação Permanente) de dez metros para trinta metros conforme o Código Florestal, desapropriação de área para implantação da Casa de Solidariedade pela SDE e, finalmente, elaboração de um novo RIMA para apreciação do Conselho Municipal do Meio Ambiente com vistas à renovação das licenças ambientais do projeto.
No nosso trajeto conversamos com a presidente da Associação dos Moradores do Riacho Maceió, Anaila e sua mãe dona Neusa que há mais de sessenta anos mora no local. Anaila afirmou que há tempos não houve mais falar do projeto. Dona Neusa nos disse que ainda não foi procurada pela Norpar para a desapropriação da sua casa. Outro morador, o sr. Raimundo Gomes da Silva que em 1972 veio de Crateús, também, não foi contatado para a venda de seu imóvel.
Já era noite quando encerramos a visita. Considerando o que vivenciamos no local e uma pesquisa que fizemos no site da empresa chegamos a uma conclusão: o processo de proposta da parceria iniciativa privada e Prefeitura de Fortaleza está estagnado. A população residente está desinformada sobre a revitalização do Riacho. A Prefeitura não possui nenhuma iniciativa concreta com relação ao avanço das ações que possam consolidar a ressurreição deste recurso natural. A cidade de Fortaleza, tão carente de áreas verdes, espera uma conclusão rápida deste processo.
Que seja logo uma realidade a Urbanização do Riacho Maceió !