
Vendo com os próprios olhos...


Hoje, muito lixo

RIACHO MACEIÓ, O DESAFIO DA RESSURREIÇÃO
O Riacho Maceió é mais um recurso natural da cidade de Fortaleza que está morrendo. Recebi o convite do ambientalista João Rodrigues dos Santos para fazer uma visita à área aonde desemboca o riacho. Lá andamos, observamos atentamente a paisagem, fotografamos e conversamos com moradores do local.
O ambiente está totalmente transformado, já não existe a flora original. O lixo predomina em diversos locais. A área de preservação do riacho foi invadida por construções irregulares com destaque para os ”arranha-céus” luxuosos recentemente construídos.
Existe uma proposta de revitalização da foz do riacho por parte de um grupo empreendedor denominado NORPAR. Ela foi formalizada na gestão do ex-prefeito Juracy Magalhães. Inclusive a empresa já iniciou o processo de indenização de benfeitorias de setenta e três famílias assentadas. O grupo propõe a construção de duas grandes torres de habitação. Em contra partida, consolidaria a implantação de um parque público de aproximadamente 17 mil metros quadrados e a locação de uma via paisagística em área de propriedade da empresa. A atual gestão de Fortaleza propõe algumas mudanças. Como: implantação de projeto de drenagem e recuperação do Riacho Maceió, manutenção do parque durante dez anos, doação à cidade de mais de cem casas, elaboração do projeto de urbanização do bairro Serviluz, não canalização do riacho, ampliação do recuo da APP (Área de Preservação Permanente) de dez metros para trinta metros conforme o Código Florestal, desapropriação de área para implantação da Casa de Solidariedade pela SDE e, finalmente, elaboração de um novo RIMA para apreciação do Conselho Municipal do Meio Ambiente com vistas à renovação das licenças ambientais do projeto.
No nosso trajeto conversamos com a presidente da Associação dos Moradores do Riacho Maceió, Anaila e sua mãe dona Neusa que há mais de sessenta anos mora no local. Anaila afirmou que há tempos não houve mais falar do projeto. Dona Neusa nos disse que ainda não foi procurada pela Norpar para a desapropriação da sua casa. Outro morador, o sr. Raimundo Gomes da Silva que em 1972 veio de Crateús, também, não foi contatado para a venda de seu imóvel.
Já era noite quando encerramos a visita. Considerando o que vivenciamos no local e uma pesquisa que fizemos no site da empresa chegamos a uma conclusão: o processo de proposta da parceria iniciativa privada e Prefeitura de Fortaleza está estagnado. A população residente está desinformada sobre a revitalização do Riacho. A Prefeitura não possui nenhuma iniciativa concreta com relação ao avanço das ações que possam consolidar a ressurreição deste recurso natural. A cidade de Fortaleza, tão carente de áreas verdes, espera uma conclusão rápida deste processo.
Que seja logo uma realidade a Urbanização do Riacho Maceió !
O ambiente está totalmente transformado, já não existe a flora original. O lixo predomina em diversos locais. A área de preservação do riacho foi invadida por construções irregulares com destaque para os ”arranha-céus” luxuosos recentemente construídos.
Existe uma proposta de revitalização da foz do riacho por parte de um grupo empreendedor denominado NORPAR. Ela foi formalizada na gestão do ex-prefeito Juracy Magalhães. Inclusive a empresa já iniciou o processo de indenização de benfeitorias de setenta e três famílias assentadas. O grupo propõe a construção de duas grandes torres de habitação. Em contra partida, consolidaria a implantação de um parque público de aproximadamente 17 mil metros quadrados e a locação de uma via paisagística em área de propriedade da empresa. A atual gestão de Fortaleza propõe algumas mudanças. Como: implantação de projeto de drenagem e recuperação do Riacho Maceió, manutenção do parque durante dez anos, doação à cidade de mais de cem casas, elaboração do projeto de urbanização do bairro Serviluz, não canalização do riacho, ampliação do recuo da APP (Área de Preservação Permanente) de dez metros para trinta metros conforme o Código Florestal, desapropriação de área para implantação da Casa de Solidariedade pela SDE e, finalmente, elaboração de um novo RIMA para apreciação do Conselho Municipal do Meio Ambiente com vistas à renovação das licenças ambientais do projeto.
No nosso trajeto conversamos com a presidente da Associação dos Moradores do Riacho Maceió, Anaila e sua mãe dona Neusa que há mais de sessenta anos mora no local. Anaila afirmou que há tempos não houve mais falar do projeto. Dona Neusa nos disse que ainda não foi procurada pela Norpar para a desapropriação da sua casa. Outro morador, o sr. Raimundo Gomes da Silva que em 1972 veio de Crateús, também, não foi contatado para a venda de seu imóvel.
Já era noite quando encerramos a visita. Considerando o que vivenciamos no local e uma pesquisa que fizemos no site da empresa chegamos a uma conclusão: o processo de proposta da parceria iniciativa privada e Prefeitura de Fortaleza está estagnado. A população residente está desinformada sobre a revitalização do Riacho. A Prefeitura não possui nenhuma iniciativa concreta com relação ao avanço das ações que possam consolidar a ressurreição deste recurso natural. A cidade de Fortaleza, tão carente de áreas verdes, espera uma conclusão rápida deste processo.
Que seja logo uma realidade a Urbanização do Riacho Maceió !
Um comentário:
Gostaria que alguém me passe alguma nova notícia sobre o caso, pois como morador faz muito tempo que ninguém nos passa algo sobre o processo de urbanização ou mesmo sobre o processo de mais um empreendimento que com certeza irá fazer parte deste processo como um todo. Contudo como morador temos que informar que temos ainda muitas famílias com problema com segurança, pois foram retiradas várias casas desde o início das indenizações e as que ficaram não tem nenhum amparo da prefeitura e/ou órgão que possa olhas pelos eleitores que lá ainda residem. Só espero que nos próximos dias, quando chegar próximo das novas eleições, não cheguem mas uma vez aproveitadores querendo enganar novamente os antigos moradores com propostas que nunca iram cumprir.
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