A FÉ
Ontem compareci a uma das diversas missas que são celebradas na Igreja de Nossa Senhora de Fátima, no bairro de Fátima.
Observei atentamente todo o cenário: a igreja repleta de fiéis com elevados sentimentos de adoração, a palavra do padre intercalada por cânticos afetuosos que contagiava os presentes e um ambiente de muita circulação de energia.
Paralelamente ao ato religioso, na parte externa da Igreja, eram inúmeros os pontos de vendas de artigos religiosos e de comida. Estávamos em um espaço de muita convivência humana se emaranhando com um trânsito abstruso. O chão retratava bem a cultura do insensato comportamento das pessoas em jogar o lixo em qualquer lugar. Eram garrafas, copos descartáveis e muito papel. Tive a curiosidade de pesquisar o que os panfletos retratavam. A maioria era de mensagens comerciais, mas não faltaram as apelações inoportunas de “políticos” a cata de votos.
A festa não é apenas religiosa. Agregada a ela há um visível mercantilismo.
O encerramento das comemorações do dia de Nossa Senhora de Fátima se deu com a consagrada procissão vinda da Igreja do Carmo até a Igreja de N. S. de Fátima. Uma verdadeira multidão de fiéis a busca da felicidade.
Assim avança a religiosidade popular em Fortaleza.
A festa de Nossa Senhora de Fátima se acrescenta a outras manifestações religiosas caracterizando Fortaleza como uma cidade de fé na sua contemporaneidade.
Uma realidade a ser considerada em qualquer proposta política que vise a melhoria da qualidade de vida da população e a sustentabilidade da capital de todos os cearenses.