30 de novembro de 2010
25 de novembro de 2010
Raquel de Queiroz - Patrimônio cearense
RAQUEL DE QUEIROZ - PATRIMÔNIO CEARENSE
O dia 17 de novembro marcou o centenário de Raquel de Queiroz. Ela nasceu em Quixadá e morreu no dia 04 de novembro de 2003. Ainda criança veio com os pais morar no Rio de Janeiro. Sua primeira obra como escritora foi “O Quinze” que retratava com nitidez todo o drama dos nordestinos durante os anos de secas.
Sempre tive a vontade de conhecer a nossa primeira mulher escolhida para a Academia Brasileira de Letras. Este sonho eu concretizei quando fui Prefeito de Maranguape. Numa viagem ao Rio de Janeiro, juntamente com o meu sobrinho Fernando César, hoje almirante da Marinha, fomos até o apartamento de Raquel, no Leblon.
Ela apreciava muito os fuzileiros navais o que facilitou o nosso contato. Fomos muito bem recebidos. Seu apartamento amplo, com mobiliário antigo e muito bem ornamentado com obras de arte era o ambiente adequado para uma boa conversa. Tratamos sobre variados assuntos: o Ceará, a política, suas obras literárias, sua fazenda “Não me Deixes” e sobre a apresentação de suas obras na televisão.
Chamou-me a atenção a sua simplicidade e a facilidade com que contava as façanhas de sua vida, fruto de sua memória privilegiada. Conversamos por um bom tempo, e ela sempre com um franco sorriso ao relatar, por exemplo, suas boas relações com a Marinha brasileira. Hoje, quando ela faria cem anos fico a recordar com encanto aquelas horas que convivi com esta cearense patrimônio do Ceará.
12 de novembro de 2010
Mossoró e Lampião
MOSSORÓ E LAMPEÃO
MOSSORÓ UMA CIDADE BEM NORDESTINA
Novamente visitei a cidade de Mossoró. Falar de Mossoró nos lembra o potencial do seu subsolo privilegiado pela presença do petróleo e das águas quentes. Hoje, é uma cidade que passa por um processo de desenvolvimento urbano acelerado. Foi uma viagem rápida que fiz a negócios profissionais. A Petrobrás necessita recuperar algumas áreas degradadas. A PARQUI, empresa que atua na área de reflorestamento, foi escolhida para este desafio. Fomos muito bem acolhidos pelo pessoal de operação da empresa. Com a situação do trabalho resolvida fomos visitar o Centro Histórico da cidade, ciceroniado pelo petroleiro Kydelmir que com sua sabedoria cultural nos relator sobre a história de Mossoró, principalmente com relação à resistência da cidade ao ataque do grupo de Lampião – o rei do cangaço - no ano de 1927.
Conheci o MRM – o Memorial da Resistência de Mossoró construído pela Prefeitura Municipal.
O espaço, construído em uma área que pertencia à via férrea – próximo a Igreja Matriz, apresenta toda a história da tentativa de invasão de Lampião e seu pessoal.
Kydelmir Dantas expressa com muita fidelidade no cordel “As mulheres Cangaceiras Humanizaram o Cangaço” esse tempo:
“Foi um tempo atribulado
No Nordeste brasileiro.
Em oito (8) dos nove (9) estados,
O cangaço fez roteiro,
Deixando, aonde passava,
A canga do desespero.”
“Pernambuco, Paraíba
E o Rio Grande do Norte.
Mas topou em Mossoró,
Um povo valente e forte,
Se Lampeão não recua,
Tinha encontrado a morte.”
Mossoró oferece um exemplo para outras cidades na implantação de equipamentos culturais onde são registradas referências de sua história.
Novamente visitei a cidade de Mossoró. Falar de Mossoró nos lembra o potencial do seu subsolo privilegiado pela presença do petróleo e das águas quentes. Hoje, é uma cidade que passa por um processo de desenvolvimento urbano acelerado. Foi uma viagem rápida que fiz a negócios profissionais. A Petrobrás necessita recuperar algumas áreas degradadas. A PARQUI, empresa que atua na área de reflorestamento, foi escolhida para este desafio. Fomos muito bem acolhidos pelo pessoal de operação da empresa. Com a situação do trabalho resolvida fomos visitar o Centro Histórico da cidade, ciceroniado pelo petroleiro Kydelmir que com sua sabedoria cultural nos relator sobre a história de Mossoró, principalmente com relação à resistência da cidade ao ataque do grupo de Lampião – o rei do cangaço - no ano de 1927.
Conheci o MRM – o Memorial da Resistência de Mossoró construído pela Prefeitura Municipal.
O espaço, construído em uma área que pertencia à via férrea – próximo a Igreja Matriz, apresenta toda a história da tentativa de invasão de Lampião e seu pessoal.
Kydelmir Dantas expressa com muita fidelidade no cordel “As mulheres Cangaceiras Humanizaram o Cangaço” esse tempo:
“Foi um tempo atribulado
No Nordeste brasileiro.
Em oito (8) dos nove (9) estados,
O cangaço fez roteiro,
Deixando, aonde passava,
A canga do desespero.”
“Pernambuco, Paraíba
E o Rio Grande do Norte.
Mas topou em Mossoró,
Um povo valente e forte,
Se Lampeão não recua,
Tinha encontrado a morte.”
Mossoró oferece um exemplo para outras cidades na implantação de equipamentos culturais onde são registradas referências de sua história.
4 de novembro de 2010
O RIO CONTINUA LINDO...
O RIO CONTINUA LINDO!
Vinte e nove de outubro de 2010, chegamos ao Rio juntamente com nossos familiares. Viemos participar do casamento da sobrinha querida Kainara, filha do casal Fernando (também sobrinho) e Rachel. O Rio continua acolhedor: temperatura média de 25 graus, pessoas de alto austrais e cenários esplêndidos. Hospedamo-nos no Hotel da Marinha em frente ao Clube Naval na Lagoa Rodrigo de Freitas. Local estratégico da zona sul, bem próximo de diversos atrativos desta região da cidade. Vivenciando a cidade antes do casamento caminhamos na orla da lagoa, visitamos shoppings, fomos ao Arpoador e freqüentamos a bucólica Lapa onde os bares, aos sons do samba, acolhem gentes alegres. O Rio se destaca pela diversidade das pessoas. Habitantes naturais e turistas se interagem num clima harmonioso. Crianças, jovens e idosos convivem cada qual desenvolvendo suas atividades desejosas. À beira mar os calçadões aconchegados facilitam as caminhadas e oferecem variados equipamentos para as atividades físicas. A segurança é consolidada pela presença constante da polícia. Na praia as pessoas jogam bola, tomam banho ou, em barracas temporárias, tomam umas e outras.
Mas, no entanto, o ponto alto da nossa ida à cidade maravilhosa foi o casamento de Kainara e Carlos, casal repleto de alegria e simplicidade. Escolheram um local aonde a paisagem natural com seu verde admirável emoldurava a felicidade do casal, dos familiares e de todos os convidados. A cerimônia religiosa foi assistida pelos presentes no conforto das ornamentadas mesas. Após, tivemos “os comes e bebes” de grande bom gosto e muita música e danças para a curtição prazerosa de todos. Tudo orquestrado pela maestria dos noivos. Realmente foi uma noite fantástica e inesquecível à altura da determinação do Fernando e da Raquel, coerente com a felicidade do jovem e novo casal. Viva o Rio e à vida de kainara e Carlos! E de todos nós!